Por Leandro Lisbôa
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Certo
dia, ouvi alguém dizer: “Ninguém nunca me amou de verdade!”
Mas
afinal, o que é “amar de verdade”?!
Em
minha vã filosofia, amar é a busca incansável em fazer alguém feliz, é sentir borboletas
nos estômago sempre que se está perto, ou as vezes, quando se pensa, é ficar
feliz quando o outro está feliz e triste quando está triste. Já para o
dicionário Priberam da Língua Portuguesa, amar (amor) é [o sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa
pela qual se sente afeição ou atração; grande afeição ou afinidade forte por
outra pessoa (ex.: amor filial, amor materno). = AFETO ≠ ÓDIO, REPULSA]. Em
resumo, amar é estar presente, é preocupar-se, é querer bem.
Baseando-me
em minha própria filosofia– que acredito ser também a de muita gente – [e no
significado do dicionário] tenho visto, com certa constância, pessoas
reclamando de não serem amadas, de não ter alguém que lute por elas, que as
ajude a ser feliz. Entretanto, boa parte dessas pessoas, ao encontrar alguém
que as ame, reagem com estranheza.
Durante
minha vida – que não é assim tão longa... sobretudo a adulta – encontrei algumas
pessoas que reagiam com estranheza ao amor e, ao serem questionadas,
respondiam: “é tudo consequência. É mecanismo de defesa, pois já sofri demais”.
Com essa atitude, vi gente de potencial incrível para amar tornar-se tão gélida
e fria quanto as pessoas que as fizeram sofrer.
A
verdade é que o ser humano tem se isolado sem perceber. A tal “Era da Informação”
permitiu que pessoas distantes se aproximassem por meio da tecnologia, porém,
isso também fez com que pessoas próximas entrassem em ‘estado de reclusão’. Aos
poucos, fomos nos acostumando ao SMS, ao [finado, nem tão finado assim] Orkut,
ao Facebook e, por último, o tão famoso Whatsapp, que, em pouco tempo, praticamente
substituiu a maior parte dos meios anteriores. Inclusive, já há quem diga que “ligar
para alguém atualmente é uma verdadeira prova de amor” [Obrigado Tim, Claro e
empresas de cobrança. Risos].
Mas
afinal, o que uma pessoa de 25 [no caso, eu] sabe sobre o amor?!
Pois
bem, não sei muito mesmo, mas o que sei tem servido para me ajudar a entender
[ou não] o bicho humano. Aprendi que nenhum relacionamento é como o anterior,
que só o tempo cura marcas e feridas, que se me fechar para as pessoas posso
perder oportunidades incríveis com a pessoa ali da frente... o que sei?! Sei
que me sinto feliz por continuar tentando e, no final, não me transformar na
pessoa ali de trás: Fria, gélida e desacreditada do mundo.