Google+ Canal Brasília: E novamente quem paga é o aluno

16 de fevereiro de 2011

E novamente quem paga é o aluno

Por Leandro Lisbôa


Fácil?! Não se engane, pois, apesar de ter este nome, a empresa contratada pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) para prestar o serviço de bilhetagem eletrônica do Distrito Federal mostra-se cada vez mais incapaz de realizar o serviço.

Desde que a empresa começou a prestar o serviço, os estudantes, principalmente, tem tido cada vez mais dificuldade em adquirir os serviços oferecidos. Os diversos alunos que deveriam receber o passe livre estudantil já estão mais que saturados com os problemas que são apresentados mês após mês e ocasionam diversos transtornos para os que dependem integralmente do serviço que deveria ser exemplo na capital federal.

A gratuidade, outrora tão desejada pelos estudantes, está tão carregada de empecilhos burocráticos que há quem prefira o formato anterior, onde o aluno pagava a passagem. E há quem diga: “Era melhor quando tinha de comprar. Ao menos eu tinha certeza de conseguir as passagens”.

Entretanto, esse não é o maior dos problemas da empresa, comandada pelo dono de uma das maiores frotas de ônibus do DF. A qualidade também deixa muito a desejar. Chego a desconfiar que os problemas apresentados pela “Fácil” – impossibilidade de recarga, cadastro e muitos outros – não passam de estratégia empresarial para forçar os usuários a pagar a passagem em valor integral.

Com todos os problemas apresentados pela empresa em questão, DFTrans resolveu embargar o recolhimento de fichas de cadastro, confecção de cartões e a recarga dos mesmos. A atitude, que deveria ter sido tomada desde a primeira demonstração de incompetência, só veio a uma semana do início do período letivo de 2011 e causa desespero aos universitários, pais e alunos que dependem do serviço.

Pergunto-me: qual o critério utilizado pelo DFTrans para resolver cancelar os serviços da empresa a esta altura do campeonato, quando poderia ter realizado o bloqueio nos meses de dezembro e início de janeiro, pois o fluxo de estudantes é menor que o do mês de fevereiro?

No fim das contas, mais uma vez, quem paga é o estudante!

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