Por Raquel Porto Alegre
Chico Vigilante, PT; Celina Leão, PMN, e Liliane Roriz precisam de se defender de acusações em que são suspeitos.
Chico Vigilante, PT; Celina Leão, PMN, e Liliane Roriz precisam de se defender de acusações em que são suspeitos.
São três deputados que precisam se defender de acusações. Entre eles a deputada Liliane Roriz, do PRTB, tenta comprovar que não recebeu apartamentos em troca de empréstimos do BRB para empreiteiras durante o governo do pai dela, Joaquim Roriz.
Já Celina Leão, do PMN, que é presidente do Conselho de Ética disse que por enquanto não vai abrir mão do cargo. Ela é acusada de favorecer familiares na administração de Samambaia em obras na cidade e de ser conivente com o nepotismo e com a contratação de funcionários fantasmas enquanto era chefe de gabinete da então deputada federal Jaqueline Roriz, PMN.
Somente em um corredor da Câmara Legislativa ficam oito gabinetes e em três deles, o clima é de investigação. É um deputado de olho no outro. Chico Vigilante, do PT, pediu que a mesa diretora apurasse denúncias contra a deputada Celina Leão. Ela é suspeita de envolvimento num suposto esquema de desvio de dinheiro na administração de Samambaia e de nepotismo na época em que era chefe de gabinete de Jaqueline Roriz, na Câmara Distrital.
Enquanto isso, ele se defende de denúncia de um morador de Ceilândia que questiona as doações de campanha do deputado. “Primeira coisa que fiz foi pedir à mesa diretora que instaure o processo e se a procuradoria dizer que existe alguma coisa. Caso exista, imediatamente eu me afasto”, fala Chico Vigilante, PT.
Celina Leão, do PMN, diz que foi ao Ministério Público esta semana e pediu aos promotores todas as denúncias que evolvem o nome dela. A deputada diz que foi só chefe de gabinete de Jaqueline Roriz e que não tem nada haver com qualquer atitude errada que a parlamentar tenha cometido. “Eu não era nada no governo passado. Fui chefe de gabinete por dois anos, estou absolutamente tranquila. E eu vou atrás da apuração dos fatos, pois quero enteder qual é o jogo político que está acontecendo”, fala.
Já no gabinete vizinho, Liliane Roriz, do PRTB, apresentou as declarações de imposto de renda dela e da filha. Ela nega ter recebido de uma construtora dois apartamentos em Águas Claras, em troca da liberação de empréstimo no BRB, quando o pai, Joaquim Roriz era governador. “Estou aguardando um comunicado do Ministério público para esclarecer esse assunto. Eu desconheço essa movimentação de que existiu ou não da liberação de crédito para empréstimo”, disse Liliane.
O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício, informou que já pediu ao Ministério Público toda a documentação sobre as denúncias que envolvem a agora deputada Celina Leão. Assim que tiver esses documentos vai tomar uma decisão a respeito. Ele disse ainda que tudo vai ser investigado e nada será escondido.
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