Google+ Canal Brasília: Baratologia insetística moderna

29 de julho de 2012

Baratologia insetística moderna

Por Arisson O grande

Foto da internet
Hoje saí da rotina e acordei cedo. A televisão estava ligada e uma reportagem sobre baratas se desenrolava. Uma baratóloga dizia informações insanas o bastante para ganhar um espaço significativo nos meus textos. 

Ao explicar como se livrar dessa praga ela citou coisas que esses seres nojentos gostam. Bagunça era a primeira delas. Comecei a ouvir com mais atenção. Antigamente encontrava umas baratas mutantes. Pareciam Aliens. Você pega uma arma, atira e ela continua rastejando sem parte do corpo com um líquido corporal que realmente lembra filme de ficção científica.

A baratóloga me prendeu por uns segundos na frente da TV. Baratas gostam de restos de doce e de cerveja, assim ela dizia... Peraê! Cerveja? Caracas. A ficha caiu. Isso explica porque os insetos têm vida noturna. Era tão óbvio. 

O cotidiano daqueles seres rejeitados pelo universo se tornava encantador. Imaginem só. Após o dia passar e ela permanecer escondida um desejo gandaístico, nasce em suas veias. E como seu sangue não é de barata (ou é), não resistiu. A noite é uma criança e crianças não têm medo de insetos. Ela saiu sem rumo por aí. Achou uma latinha e encheu a cara. Quando acordou estava em um lugar estranho com um pernilongo deitado ao seu lado perguntando: "Foi bom pra você?".

Ela correu desorientada. Amnésia. Nada do que acontecera aquela noite lhe retornava a mente. Bebeu demais para lembrar. Depois desse dia começou a frequentar as Baratas Alcoólicas Anônimas. Hoje ela é outra barata. Se bem que elas se parecem tanto. Putz! São tão iguais que talvez você não perceba a diferença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário. Volte sempre que desejar.