Google+ Canal Brasília: Direto ao poste

20 de maio de 2010

Direto ao poste

Por Leandro Lisbôa

História real de um acidente sofrido por um ex-militar das Forças Armadas do Brasil

Em uma chuvosa tarde de domingo, o jovem Alex Carvalho, marinheiro a serviço da Marinha do Brasil recebe em seu posto um Almirante de Esquadra, um dos oficiais de maior patente. Em casos como este, quando chega uma autoridade desta importância, é necessário sinalizar no mastro principal com a flâmula do almirantado.

Para azar do jovem Alex, no ministério não possuía a flâmula referente ao almirante. Com isto o oficial em serviço designa o soldado Ximenes, fuzileiro naval que até então prestava serviço junto com Alex para ir ao GPT – Grupamento de Fuzileiros Navais buscar a flâmula faltante.

Ximenes e Alex saem então para cumprir a ordem dada a eles, vão em direção a um jipe o qual o estado de conservação não era muito bom. Rapidamente Alex volta sua atenção para a condição dos pneus do veículo que estavam totalmente carecas. Ainda assim, ambos tomaram o veículo e seguiram em direção ao destino solicitado pelo oficial.

Dentro do jipe, conversando, os dois seguiram em direção ao local e quando passavam por baixo do viaduto da avenida N1 que liga os ministérios aos anexos, assim que passam por uma das muitas poças d’água um dos pneus estoura e Ximenes não consegue manter o controle do jipe que totalmente sem controle bate em um poste abraçando-o.

Por não estarem em alta velocidade, ambos ficaram conscientes embora Alex tenha sido mais afetado por estar do lado em que o veículo foi mais afetado ele consegue se mover e ajuda Ximenes que estava sentindo dor na perna a sair do jipe. Até então Alex nada tinha percebido em relação a sua situação, ele levanta a barra da calça de Ximenes e nota que a rótula do mesmo está fora do local, neste momento cai uma gota de sangue na farda do soldado Ximenes que olha para cima e vê um enorme corte na cabeça de Alex e então diz ao mesmo: - Alex dê uma olhada no espelho.

Ao olhar no espelho Alex vê o corte, que de tão profundo é possível visualizar um pedaço do crânio.

Por sorte passava uma ambulância pelo local prestando assistência médica para ambos, levando-os para o HFA – Hospital das Forças Armadas onde o soldado foi encaminhado para cirurgia onde foi inserida uma platina em sua rótula e o marinheiro foi para a sala de sutura fazer um curativo em seu ferimento. Ambos ficaram em observação e fizeram diversos exames ficando em observação por alguns dias, contudo nenhum problema maior foi detectado. 

As forças armadas arcou com todo o custo do período em que passaram no hospital e sem mais problemas o marinheiro Alex cumpriu seu período obrigatório e foi desligado após três meses do acidente.

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