Por Leandro Lisbôa
Foto da internet |
Publicação dirigida – imagine que você é um repórter de uma revista do segmento de moda. Aparentemente, tal área pode se mostrar fácil e rápida de se trabalhar, sem a necessidade de um direcionamento específico. Entretanto, é preciso lembrar que a moda pode ser dividida em diversas subcategorias (juvenil, infanto-juvenil, homem, mulher, praia) trazendo a necessidade de um direcionamento para os públicos específicos. De acordo com o site Multivias Comunicação:
“Para se comunicar com um público específico de forma não invasiva e com credibilidade, a elaboração de uma publicação é uma das soluções mais indicadas. Os chamados veículos de comunicação dirigida permitem à empresa a produção de conteúdo de interesse de seu público-alvo (que pode ser o fornecedor, o vendedor, o colaborador, o cliente, a comunidade etc.), tornando-se mais próxima dele. Tal publicação é assinada com a marca da empresa, trazendo credibilidade e fidelizando o leitor”.
As publicações dirigidas servem exatamente para isso. Elas visam um público alvo específico e funcionam muito bem para se trabalhar com editorias, pois, serve como divisor de conteúdo.
Publicação não-dirigida – dá-se de diversas formas e para diversos públicos. A publicação não-dirigida não tem público específico, o que pode ser positivo, entretanto, é preciso saber utilizá-la de forma correta, sobretudo, na internet.
Mais conhecidos como spams, as comunicações digitais não-dirigidas acabam sendo um transtorno na vida de muita gente e sua utilização de forma indevida pode causar prejuízos, justamente devido às exigências do usuário do universo web. Segundo o site Sinprop:
"Existe o receio de queimarmos um excelente meio de comunicação por não sabermos utilizá-lo bem. O usuário de Internet é muito exigente", diz. Para se ter uma idéia do rombo que uma comunicação não dirigida pode causar, os "junk e-mails", ou seja, os e-mails que podem ser dispensados, custam US$ 9,3 bilhões ao ano aos usuários da Internet nos Estados Unidos, segundo estudo da Comissão Européia.”
Dessa maneira, é o comunicador quem tem que saber direcionar suas publicações, ainda que elas não sejam destinadas à um público específico.
Publicação institucional – imagine que você trabalha em uma empresa com mais de 500 funcionários. Como fazer para que todas as pessoas tenham conhecimento das ações da instituição?! Jornalismo institucional é a resposta.
O jornalismo institucional é quem destaca o que existe de positivo em uma organização, o que pode ser melhorado, os planos de ação da empresa sobre um determinado assunto. Segundo uma publicação no site SlideShare específica da jornalista Ana Kabbach, sobre o assunto, “Jornalismo institucional é a especialização do jornalismo voltada para o público interno de uma instituição, seja qual for sua natureza (lucrativa, sem fins lucrativos, polícia, religiosa, militar, sindical, etc)”.
As publicações institucionais também servem para aproximar os funcionários da instituição, uma vez que, por meio de jornal mural, web email ou até mesmo intranet é possível divulgar datas de aniversário, conquistas dos integrantes da empresa dentre outros. Ainda de acordo com Ana Kabbach:
“esse meio de jornalismo tem como principal função otimizar a comunicação com os funcionários, apresentando-lhes informações sobre o seu dia a dia e sua carreira, treinamento, dicas de uma vida melhor, aniversariantes, atividades e novos produtos ou serviços, bem como demonstrar um pouco dos valores e da filosofia da empresa.”
As publicações institucionais podem ser feitas por meio de jornais murais, folders, panfletos ou até comunicação eletrônica, como email marketing e configuram uma excelente forma de manter a empresa e seus funcionários em contato.
Assim, o comunicador tem o poder em suas mãos, basta saber como utilizá-lo. Valendo-se desses três tipos de comunicação, é possível atingir uma possibilidade enorme de leitores para os conteúdos que se publica.
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